domingo, 22 de março de 2020

Dicas para comprar bem os Frutos do Mar

Nas refeições de fim de ano os frutos do mar estão tão presentes em nossas mesas como o torrone. As ceias não são as mesmas sem eles.

Nestes dias se aproveitam deste prazer gastronômico tão tradicional e já é sabido que a demanda altera os preços em alguns casos abusivamente.
Mariscos como as centollas, os percebes e as nécoras, sobretudo se são de origem galega que são o melhor marisco do mundo sem nenhuma dúvida, não estão aptos para todos os bolsos.

Como saber se o marisco está fresco?
Se nós decidimos por uma boa centolla é muito importante verificar que tenha pelos por baixo e que seja de uma cor avermelhada intensa.
O camarão tem que ser laranja vivo e que tenha bom tamanho e os percebes tenham que ser gordos e não muito longos e de cor quanto mais escuros e intensos melhor.
Na hora de apresentar à mesa, nada melhor que colocá-los numa fonte no centro da mesa. Uma boa opção é um sortido, por exemplo, de uns camarões, uns carabineros, nécoras, centollas e percebes.

Mas se esta proposta fica acima do orçamento familiar, opte por uns berberechos, uns bígaros, umas zamburiñas, navajas, almejas e ostras que não sobem tanto de preço nestas datas já que mantém seus preços que oscilam entre 1,50 € a unidade de zamburiña até 4 € cada ostra, as maia pequenas podem estar a uns 2 €.

Pescado de piscicultura é uma opção saudável?

Ainda que o consumo de pescado tenha aumentado nas últimas décadas, muitos espanhóis não atendem as recomendações e deveriam aumentar seu consumo. 

O pescado e os mariscos proporcionam nutrientes essenciais que se associam com a boa saúde, como proteínas, ácidos graxos polinsaturados ômega 3 de cadeia longa (AGPI n-3 CL), vitaminas e minerais.

Mas o pescado de piscicultura é uma opção saudável?

Comissão Europeia tem defendido amplamente os benefícios da piscicultura. Se são aplicadas boas práticas agrícolas, o pescado de piscicultura é uma fonte de alimentos marinhos segura, sustentável e nutritiva que pode aliviar a carga de super exposição pesqueira que afeta as populações de alimentos marinhos. Além disso, o pescado de piscicultura com frequência está mais fresco no momento de sua aquisição e elaboração.

Composição nutricional do pescado de piscicultura frente ao pescado salvagem:

A composição nutricional do pescado é determinada por diversos fatores, incluídas a espécie, a estação, a dieta, a localização, a etapa de desenvolvimento e a idade. Os níveis de nutrientes do pescado salvagem variam de forma considerável incluindo dentro de uma mesma espécie. Os níveis de nutrientes do pescado de piscicultura, em especial a composição em ácidos graxos, pode estar influenciada por sua alimentação.

O pescado de piscicultura aporta quantidades de AGPI n-3 CL totais similares ou maiores por ração, mas geralmente também apresenta maior quantidade de gordura que o pescado salvagem.

Tradicionalmente, os produtos pesqueiros como a farinha de pescado e o óleo de pescado vem sendo utilizado com muita frequência como alimento dos peixes carnívoros, como o salmão. Contudo, a diminuição das populações pesqueiras vem provocando uma crescente mudança de tendência ao  uso de nutrientes de origem vegetal.

A pesquisa atual examina como influem as diferentes práticas de alimentação na composição nutricional do pescado de piscicultura. Especialmente, se objetiva  estabelecer se o conteúdo de AGPI n-3 CL dos peixes cuja alimentação tenha base vegetal mantém níveis similares aos dos peixes cuja alimentação se baseia na farinha de pescado ou o óleo de pescado. 

Se tem obtido provas que demonstram que a substituição parcial dos óleos de pescado por azeites vegetai nos alimentos dos peixes pode conseguir concentrações de AGPI n-3 CL parecidas. Outra fonte promissora de AGPI n-3 CL como alimento dos peixes é o cultivo de microalgas marinhas.

Pescado mais seguro na piscicultura

Os anos de industrialização e atividade humana vem provocando a contaminação dos oceanos e mares do mundo, o que implica que os peixes e os moluscos em liberdade estão expostos a contaminantes.

O nível de contaminação dos peixes em liberdade depende enormemente de sua dieta. Os peixes carnívoros, como o salmão ou o atum, são as espécies com mais probabilidades de acumular níveis maiores de contaminantes, já que ocupam posições mais altas na cadeia alimentar.

Não se pode controlar a dieta dos peixes em liberdade e os níveis de contaminantes variam muito segundo a região geográfica, mas sim, se pode vigiar e controlar de perto os níveis de contaminantes dos alimentos na piscicultura. A legislação da União Europeia estabelece regras estritas, incluindo os níveis máximos de contaminantes que pode ter a alimentação na piscicultura, a fim de garantir que o pescado de piscicultura seja seguro para o consumo. Além do mais, os programas de vacinação reduzem os casos de doenças na piscicultura de salmão.

A piscicultura, igual a qualquer atividade humana, se deve administrar de forma sustentável e responsável para minimizar os danos ao meio ambiente. Tal e qual acontece com muitos tipos de animais de exploração, a piscicultura enfrenta numerosos desafios, por exemplo, os casos de doenças, a produção de ração  para a alimentação e a eliminação de resíduos. A gestão correta das pisciculturas minimizará o impacto ao meio ambiental e as licenças para pisciculturas exigem a aplicação de normas operativas que minimizem os efeitos. As normas de meio ambiente da União Europeia estão entre as mais estritas e eficazes do mundo.

A piscicultura sustentável tenta dar resposta a crescente demanda mundial de pescado e marisco ajudando ao mesmo tempo a reduzir a pressão a que estão submetidas as populações de peixes em liberdade. Estão executando um projeto de 5 anos de duração financiado pela União Europeia conhecido como "DIVERSIFY", com o objetivo de respaldar a expansão do setor pesqueiro europeu mediante o desenvolvimento de seis espécies de piscicultura para o mercado. 
Para obter mais informação, visite o site web do projeto.

Pescado de piscicultura é uma opção saudável?
Sim, É com certeza!!!

quarta-feira, 18 de março de 2020

Abacates sem caroços espanhóis para evitar acidentes


Os abacates estão na moda por suas magníficas propriedades nutricionais, mas se converteram também num verdadeiro quebra-cabeça para médicos e cirurgiões, devido acidentes que produzem, em alguns casos bastante sérios, quando os consumidores tentam extrair o caroço, usando uma faca. Uma vez cortado ao meio o abacate e golpeando o caroço com o fio da faca.

Esta ação se torna perigosa ao resvalar a fruta e cair das mãos, fazendo que a faca acabe cortando a mão do cozinheiro, provocando lesões nos tendões e nervos nos casos mais graves. No Reino Unido, a Associação de Cirurgiões Plásticos pede que se tomem medidas e se alerte, mediante uma etiqueta colada na casca da fruta, ensinando como manipular a fruta ao retirar os caroços.


A solução para este problema pode estar na cadeia britânica Marks and Spencer que já  comercializa uma variedade desta fruta sem caraço e que além disso se cultiva na Espanha. É um abacate mais alongado que se obtém através de uma flor sem polinizar. Segundo dizem tem exatamente o mesmo sabor que os abacates convencionais que conhecemos.

Adeus aos experimentos, a tradição volta à cozinha

Chega de parafernália!” O lema da passada XIV edição de "Madrid Fusión" foi a linguagem do post vanguarda. Do conjunto de intervenções sucedidas podemos deduzir que ao falar de post vanguarda nos referimos a que uma vez acabada a vanguarda, finalizados os experimentos, salvo poucas exceções de cozinheiros que seguem rondando a cozinha experimental, o que se impõe é uma olhada para trás, da tradição, para o produto. Com novos componentes, sem dúvida, aproveitando muito do avançado nestes anos de revolução culinária, mas retomando o caminho clássico que muitos chefs abandonaram nos últimos anos.

A nova tendência é recuperar as velhas receitas dos pais. Voltar a valorizar o produto numa cozinha que nunca deveria ser esquecida. A conclusão é que, com algumas qualificações, o caminho da experimentação fica muito limitado.

Sabor:
Se não há sabor, não há cozinha. Por isso, a linha de trabalho de muitos cozinheiros se dirige a acentuar esse sabor.

Cozinha mais humana:
Joan Roca definiu este tempo como de vanguarda materialista, baseada em técnicas e tecnologia. E assegurou que agora passou para outra vanguarda, post-materialista, humanista, que vai da ciência à consciência, das técnicas às  pessoas. Para Roca, a técnica já não é tão importante, o fundamental é, como se tem repetido um e outra vez neste congresso, o sabor, mas deve ter mais coisas escondidas.

Simplicidade:
Diante da cozinha barroca, a de pratos carregados de ingredientes, se impõe a simplicidade. Elaborações com dois ou três elementos, aparentemente simples. Nesse sentido destacou o papel de Josean Alija, de Nerúa (Bilbao), com sua teoria de que menos é mais e seu empenho em atingir o maior prazer com o menor número de ingredientes. Isso sim, produtos de máxima qualidade, a ser possível procedentes dos arredores do restaurante e respeitando sempre a sazonalidade.

O prato antes do show:
O importante é o prato e tudo mais deve ficar em função dele. Assim admitiu no cenário David Muñoz, que depois de dois anos do show sobre a comida, reconheceu que se equivocou e que agora vai voltar a dar protagonismo à comida.

A carne de touro:
Mario Sandoval, a carne de touro lutador, uma carne sem apenas gordura, que na Espanha apenas se consome e que há que recuperar. Nada mais ecológico que a carne destas reses bravas criadas nas defesas, animais que são imagens da Espanha. Se trata de voltar a utilizar a carne dos touros que não morrem na praça e que vão da defesa ao matadouro. Uma carne que agora é  baratíssima, apenas 2,50 euros o quilo. Um produto de qualidade, muito nutritivo e baseado na sustentabilidade.

Reduzir menús:
Outra tendência que se impõe é a de reduzir os longos menús degustação que marcam a cozinha de vanguarda. Em muitos casos uma autêntica ditadura já que não dá ao cliente outra opção. Nos últimos tempos vários cozinheiros se pronunciam neste sentido. O mais crítico com eles foi David Muñoz, que é precisamente um dos que mais utilizam e com mais passos  oferecido. O madrilenho se mostrou farto dos menús intermináveis.

Concursos:
Os concursos de receitas se impões, receitas com queijo, de "bocadillos" de autor, de cozinha criativa com produtos italianos, de cozinha com azeite de oliva extravirgem… Os dois mais destacados são o de Tapas de Diseño, que patrocina Mahou e que este ano ganhou Mariano Mier, de El Quinto (Gijón); e o do melhor croquete de presunto (que leva o pomposo título de "o melhor croquete de presunto do mundo), patrocinado por Joselito e que ganhou Jesús Segura, da Barra de Trivio (Cuenca). Se escolhe também o melhor cozinheiro revelação. 

Este ano ganhou Javi Estévez, da Tasquería (Madrid).

Dar gorjeta ou não: Um gesto educado ou grosseria?

Quando um cliente se dispõe a comer num restaurante ou algum lugar um pouco mais informal, existe a incerteza se deve deixar gorjeta. Ou quanto deve dar. Esta intriga cresce ainda mais quando somos estrangeiro em outro país, já que em alguns lugares se exige um percentual específico, em outros se dá o que se desejar e em alguns deixar dinheiro na mesa é uma completa ofensa ao serviço.

A gorjeta é uma forma de expressar um agradecimento por um bom serviço, uma atenção correta e amável. Todas estas ações se faz com a finalidade de expressar a satisfação pela a atenção dedicada.

Usualmente se aceita em quase todo o mundo. Nos Estados Unidos, a entrega da gorjeta é muito mais tecnológica, o camareiro entrega ao comensal uma tabela eletrônica na qual o cliente pressiona um botão para escolher a gorjeta que vai pagar.

Sucede o mesmo na Espanha, de fato se reconhece como um gesto de cortesia pelo bom serviço prestado. Não é nenhuma obrigação dar a gorjeta mas já se  tornou um costume do cliente. Tudo isso aplica ao bom trato, se este não for do agrado não é um dever.

É importante ter conhecimento prévio do lugar para onde estamos viajando, onde as raízes e costumes são tão diferentes ao de origem, já que se pode ofender se der gorjeta. Este é o caso dos países asiáticos como China e Japão, onde deixar um só centavo pode chegar a incomodar e até se converter numa ofensa para o camareiro.

Se deve ter claro que a gorjeta não é um ato de pedir esmola, senão de gratificação. A forma de dar também merece respeito e discrição sem nenhum tipo de exibicionismo.

Como tratar os camareiros

Não ser antipático a pessoa que te atenderá no bar ou no restaurante acaba sendo quase tão importante como o resto dos detalhes. Aprenda a ganhar com isso e ninguém sairá perdendo.

1. O primeiro é a empatia: coloque-se no lugar dela. Tratam com gente que chega com fome, alguns com muita fome e às vezes, em estado de embriaguez. É o mais parecido estar no meio de um ataque zumbi.

2. Nada de dirigir-se a eles com termos como chefe, doutor, campeão, ou coisa parecida.

3. Tampouco garçon! (a não ser que esteja num café parisiense, peça absinto e faça parte de uma corrente tardia de existencialismo europeu).

4. Geralmente convém evitar certas confianças com o camareiro. Está trabalhando.

5. Em nenhum caso faça sinal com as mãos ou bata na mesa. Você não é  percussionista nem está adestrando cães. E por nada desse mundo queira parecer um inconveniente.

6. A não ser que esteja na ilha de La Gomera e o bar esteja do outro lado de um barranco, não chame sua atenção assobiando.

7. Se você entende quando um jogador está em impedimento no futebol, porque ocupar a área reservada para os camareiros? É tentador, mas atrapalha.

8. O camareiro deveria ser tão intocável como um farmacêutico de plantão atras de sua malha blindada. Nada de puxá-lo pela manga, zero contato físico.

9. Peça para que anote o pedido somente quando tenha claro o que vai pedir.

10. Se já sabe o que vai pedir, não peça conselho sobre o menú se, de fato, não vai levar em conta.

11. Evite assistir ao processo de decisão. “Nos traga uma rodada de tira gosto. Não, melhor, orelha grelhada. Ou sim,  não… espere”. Não há porque presenciar algo parecido com as deliberações "del PSOE".

12. Evite ligar com as camareiras. São muitas horas em pé e não estão de bom humor. Além  disso, suas opções de êxito são escassas.

13. Evite também os elogios. Você se atreveria  a elogiar sua cirurgiã na sala de cirurgia?

14. Ao pedir, olhe nos olhos do camareiro.

15. Se quer governar sua vontade, pegue um pêndulo e hipnotize: ele vai atendê-lo estupendamente.

16. Evite viagens desnecessárias. Não peça coisas novas cada vez que trouxer as anteriores. São camareiros, não maratonistas etíopes.

17. Não pegue as bebidas da bandeja que traz o camareiro. Longe de ajudar, faz com que perca o equilíbrio.

18. Se derramou um copo, não esvazie o suporte de guardanapo para secar o líquido. Deixe que o camareiro o recolha com um pano. Terá que fazer de qualquer forma e evitará que leve uma grande quantidade papel molhado.

19. Mantenha em seu lugar as crianças. Um montão de criaturas correndo pelo restaurante é uma fonte de caos. Se não se portam bem, use para calçar a mesa ou amarre na entrada.

20. Acalme o designer de interiores que mora dentro de você e não mude as cadeiras de lugar: estão onde estão por algum motivo.

21. Seja educado na hora de pedir a conta. Nada de “campeão, traga a dolorosa”. Um curto “a conta, por favor” é suficiente.


22. Para expressar seu descontentamento evite dizer “você não sabe com quem está falando”.

23. Porque o camareiro não é Sandro Rey nem você é tão VIP como supõe. Se ele viu descer de um carro com chofer e escoltado por um guarda-costas, tampouco creia que lhe importará muito.

24. Se fez pedido em grupo, o mais razoável é que pague tudo junto. O contrario é um incômodo.

25. Se notar que há alguém perturbando junto com você, que as cadeiras estão recolhidas e que começaram a fechar, não estão procurando que tenha mais intimidade. É hora de ir embora.

26. A certas horas não se flexibiliza as normas sobre tabaco. O local que você estava duas horas antes não se converte em um "speakeasy" clandestino que vende álcool ilegal e onde não rege a lei. Portanto, não pergunte se já se pode fumar.


27. Gorjetas: no Japão (e em outros países) se considera insultantes, mas aqui, ainda que não seja obrigatória, se agradece. Pode bastar com um arredondamento generoso ou uma quantidade discricional como demonstração de agradecimento por um bom serviço.

Como preparar frutas desidratadas

As frutas desidratadas são uma excelente opção natural para combater a tentação de comer comida de baixa qualidade. São saudáveis, muito ricas e podem servir de merenda ou como um snack depois de um treino.

Estas frutas secas não contém muitas calorias e a probabilidade de nos fazer engordar é baixa. É certo que, diversas fábricas agregam vários produtos químicos para manter a cor e preservar o sabor da fruta. Preparar em casa não é difícil e aqui ensino como preparar sem o uso de componentes químicos.

Para sua preparação necessitamos:
-Frutas de qualidade e em bom estado
-Forno
-Uma malha para proteger as frutas
-Suco de limão

E agora mãos a obra:
O primeiro passo é lavar muito bem as frutas para remover todas as impurezas e cortamos em rodelas. A menos que sejam uvas, já que só se devem remover as sementes.

Segundo, agregar as frutas fatiadas num bolw com o suco de limão. Isso servirá como conservante natural e assim não vão perder sua cor. Logo vertemos as frutas numa bandeja e cobrimos com a malha para evitar que sujeiras e insetos.

Se coloca ao sol por um dia e se retira a noite. Se a consistência da fruta é similar a uma goma, significa que já estão prontas. Se não, deixar outro dia ao sol até que consiga a mesma consistência. Há que ter em conta que cada fruta vai levar um tempo diferente de secagem, já que nem todas contém a mesma quantidade de água.

Ao forno:
Numa bandeja metálica levar as frutas ao forno, que deve estar a uma temperatura não superior a 130º e com a porta aberta. Deixar cozinhar as frutas durante 2 horas e pronto.

terça-feira, 17 de março de 2020

Porque os tomates já não sabem nada?


Cientistas de vários países estão analisado as variedades de tomates que se comercializam atualmente para descobrir porque este produto já não sabe como antes, e, sobretudo, para tentar recuperar um sabor que se perdeu pela redução de seus componentes químicos mas que conquistou a quase toda a humanidade.

É que o tomate é essencial na dieta mediterrânea (básica para a cozinha espanhola), importante para a dieta humana, mas também um dos produtos mais cultivados e consumidos do mundo, tanto fresco como processado.

A pesquisa publicada pela "Science", foi realizada por cientistas da ChinaEstados Unidos e Israel e conta com a participação de pesquisadores do Instituto de Biologia Molecular e Celular de Plantas (CSIC - Universidade Politécnica de Valência).

O objetivo dos pesquisadores era descobrir porque nos últimos anos o sabor do tomate comercial moderno não tem nada a ver com o das variedades tradicionais e para ele, está sendo feito um estudo exaustivo da química e a genética de seu sabor, ou seja, “em suma das interações entre o goto e o olfato”, explica Antonio Granell, coautor do estudo.

Os açúcares e ácidos do tomate são os encarregados de ativar os receptores do gosto, portanto, um conjunto de compostos voláteis se encarrega de ativar os receptores olfativos e é “precisamente a quantidade e proporção relativa destes compostos voláteis o que é essencial para um bom sabor”, precisa Granell.


A Pesquisa
Para compreender e corrigir a falta de sabor do tomate, os pesquisadores estão analisado os compostos químicos de 398 variedades de tomates tradicionais, modernas e silvestres. Depois, para identificar quais compostos são os que mais contribuem para melhorar o sabor dos tomates, os pesquisadores estão avaliando uma seleção destas variedades de tomates em painéis de consumidores.

Isso nos permite descobrir que as variedades comerciais modernas do tomate contém quantidades significativamente menores de muitos dos compostos químicos relacionados com o sabor que outras variedades mais antigas”, adverte o pesquisador do CSIC.

A sequenciação do genoma destas quase 400 variedades permite identificar os marcadores genéticos que afetam a maioria dos compostos químicos que têm relação com o sabor do tomate, incluindo açúcares, ácidos e compostos voláteis.

“Em alguns casos, inclusive podemos predizer qual é o gene responsável pela alteração nos níveis de determinados compostos voláteis e como isso afeta o sabor”, sublinha Granell.

Os resultados do trabalho ajudarão a compreender melhor as bases moleculares e genéticas das deficiências de sabor nas variedades comerciais modernas do tomate.

Além disso, o estudo aporta a informação necessária para recuperar o sabor tradicional deste produto através da cria molecular, conclui o CSIC.

Alimentos que nos protegem do sol


Nos meses de verão é quando nossa pele sofre mais, principalmente pelo excesso de exposição ao sol, se vamos à praia o sal produz uma perda maior de água em sua superfície afetando sua elasticidade, também o cloro das piscinas, o ar condicionado que torna seco o ambiente, etc.

Sempre é bom ter disponíveis os alimentos mais recomendados para a saúde da pele, tanto no verão como no inverno.

Alimentos benéficos para nossa pele:
– Nos últimos anos se investigou muito sobre a coenzima Q10 que tanto vendem os cremes, pois bem, temos alimentos que ajudam sua produção de forma natural como as nozes, espinafres, o azeite de gergelim, os abacates, o brócolis e o tofu.

– Para que a pele mantenha sua textura é fundamental a produção de colágeno, nosso organismo é capaz de fabrica-lo de maneira suficiente através das proteínas e a vitamina C (kiwi, limão, morangos, laranjas, pimentão verde…).

– Vitamina A, os betacarotenos, por seus potentes efeitos antioxidantes, para que seja bem lembrado, a maioria dos alimentos de cor laranja: cenoura, abóbora, papaia, pêssegos, damascos…

– A vitamina E, de fato conhecida como a vitamina da pele, de novo por seu poder antioxidante e hidratante, encontramos no abacate, sementes de linho, grãos de girassol, amêndoas, avelãs, nozes, azeite de oliva extravirgem, quinoa…

Resumindo, se incluímos diariamente em nossa dieta frutas secas, sementes, ½ abacate e frutas, estaremos ajudando bastante nossa pele.

– Cuidar da qualidade dos cremes que utilizamos, este é um tema muito sério, muitíssimas pessoas passam por alto e usamos o primero que aparece, logo nossa pele se ressente.



segunda-feira, 16 de março de 2020

Como cozinhar um ovo perfeito?


Um ovo passado pela água não é o mesmo que um cozido. A diferença é que no primeiro, a gema não está de todo cozida e portanto fica líquida. Como seu próprio nome diz, isso se consegue ao não deixar que o ovo cozinhe durante muito tempo na água fervente.

Um dos atrativos de comer um ovo passado é o poder molhar pedaços de pão tostado na gema. Se trata de uma delícia tão popular e universal que um grupo de estudantes de ciência de um colégio do Reino Unido se dedicou a estudar. A investigação científica esteve supervisionada por um professor de química da Universidade de Brighton, segundo informa "The Telegraph".

Preparação precisa:
Uma das mais importantes conclusões a que chegou o estudo foi que definitivamente o tempo preciso de cocção de um ovo passado pela água são seis minutos, nem um segundo mais, nem um segundo menos.

A pesquisa também se concentrou em analisar qual é a melhor fórmula para as torradas que acompanham o ovo: o pão branco é mais efetivo. Se quiser algo mais “forte” para comer a gema, é melhor untar o pão com manteiga antes de dourá-lo.

Além disso, é importante saber que o ideal é que o pão se tosta durante 2,5 minutos e que o tamanho perfeito dos pedaços é de 1,5 centímetros de altura.

Fonte:https://www.alacartaparados.es/


Erros que cometemos ao cozinhar carne

Na hora de cozinhar este produto cometemos uma série de falhas que prejudicam a suculência e sabor.

Cada vez nos preocupamos mais pelo que comemos, por sua procedência e por sua conservação, mas nem sempre prestamos demasiada atenção na hora de cozinhar. Preparar a carne é tão importante como a escolha da matéria prima, pois aproveitamos melhor os nutrientes, o aroma e o sabor de qualquer produto.

Um dos erros mais frequentes é o de furar continuamente o filé para comprovar se está em seu ponto, pois desta maneira estamos cortando a recirculação dos sucos que ficam em  seu interior. As probabilidades de conseguir que fique seca aumentam consideravelmente com cada fisgada.

Jamais deve fritar a carne recém retirada da geladeira; o melhor é deixar que adquira a temperatura ambiente.

Antes de colocar um filé na frigideira ou na grelha há que assegurar-se que esteja muito quente, caso contrário o resultado será um “pedaço de carne cinza”, segundo as próprias palavras de Billy Oliva. Do mesmo modo, é fundamental que não haja demasiado azeite, pois perderá parte do sabor.
Há que juntar sal e/ou especiarias pelos dois lados e não conformar-se em dar sabor apenas a um dos lados.

Há que evitar deixar a carne sobre uma chama demasiado tempo: o melhor é colocar perto, ou o resultado será um pedaço carbonizado sem sabor e muito pouco saudável. Além disso, segundo o tipo de carne que seja, o melhor será volta e volta e ao prato.

Não virar o filé mais de uma vez, pois se interrompe a caramelização e o fluxo de sucos no interior da carne.

Não há que apertar nunca a carne contra a frigideira ou grelha: quando se cozinha um filé, sua missão é que a gordura se integre o melhor possível com a carne; se apertar, perderá sabor.

Não se deve servir o filé nada mais cozinhar: há que esperar pelo menos 10 minutos para que os sucos se estabilizem dentro do pedaço de carne. Se pode deixar no microondas ou no forno sem ligar enquanto passa este tempo para evitar que perca demasiado calor.

Não esquecer de temperar os filés antes de servir: parte do sal se perde na frigideira, assim que juntar uma pitada de sal ao final.

domingo, 15 de março de 2020

Normas de Protocolo - Perguntas e Respostas

Sempre que vamos a casa de amigos, levamos uma garrafa de vinho ou comida? É certo? 
Se aplicamos as mais estritas regras de etiqueta não se deve levar comida ou bebida a uma casa (podem ser abstêmios, ter certas crenças religiosas, ou ter alguma restrição médica …). O melhor são umas flores ou um detalhe muito “neutro” para a casa. Agora, no caso de pessoas conhecidas, é perfeitamente válido, mas sempre vinho, nunca comida, ainda que seja uma sobremesa (tortas etc.), e um costume muito aceitável. Se for você que receber o vinho, agradeça o detalhe ainda que não beba.

Saiu de moda os bons  modos ou a boa educação?
Não. Assim como em outras disciplinas, as normas e regras se adaptam aos novos tempos e as novas circunstâncias. Mas ser educado não sai nunca de  moda, nem os bons modos desaparecem.

É certo estabelecer uns dias determinados e umas horas para receber visitas em minha casa?
A visita é um costume social que caiu muito em desuso, mas ainda acontece, mas não com tanta frequência como antes. Estabelecer dias e horários é uma opção voluntária e pessoal de cada proprietário da casa, ainda que possa indicar que era um costume muito utilizado no passado e não muito posta em prática na atualidade.

No final de semana passada estive no aniversário de um amigo. Demos os presentes mas ele não abriu. A mim me pareceu fatal. Quando te dão um presente não se deve abrir no momento?

Depende do costume de cada país ou cultura. Geralmente nos países ocidentais se abre no mesmo momento. Em alguns países orientais, como Japão, seu pudor e respeito pelos sentimentos, faz que não abram nesse momento, senão privadamente. Assim evitam ter que dissimular seus sentimentos. Também depende do momento e as circunstâncias, além dos costumes.

O Serviço do Vinho nos Restaurantes

O ritual de serviço do vinho num restaurante de prestígio contempla a magia de transformar o simples ato de comer num momento muito especial. Nesses estabelecimentos, maîtres, atendentes e someliers seguem um padrão (que em certas ocasiões poderia ser chamado de coreografia) no qual cada gesto ou ação tem sua razão de ser.

Talvez o cerimonial do serviço do vinho seja o mais crítico para a maioria e não são poucos os que pensam que não é mais que uma parafernália que só serve para justificar o preço da garrafa. Como tudo na vida, é necessário entender este protocolo para poder valorizar que o tratamento e o serviço adequado de um vinho resulte num maior prazer quando bebemos.

A cerimônia do serviço de um vinho também busca render honra e reverência, neste caso, tanto ao vinho como à pessoa que serve. Vejamos como deve tratar-se, servir-se e apresentar-se um vinho na mesa para desfrutar, não só bebendo, senão com cada um dos momentos de uma cerimônia destinada a que o vinho nos chegue em condições ótimas.

A apresentação à mesa da garrafa dependerá de se tem ou não sedimento (o que vulgarmente se chama “posos”) que apresentam algumas garrafas de vinho tinto. Contrariamente ao que muitos neófitos pensam, os sedimentos não indicam nenhum defeito, senão que são a consequência lógica do envelhecimento do vinho: são sintomas de qualidade e respeito a uma forma de trabalho natural. Este tipo de vinhos de guarda que estão em posição horizontal em adega, se traz à mesa movendo o menos possível, já que se mover os sedimentos ficarão em suspensão e irão para as taças irremediavelmente.

Quitaremos a cápsula completa, incluída a parte que cobre o gargalo da garrafa e sacamos a rolha com cuidado (qualquer vinho precisa ter sua rolha retirada  sem que produza ruido ao sair, inclusive os espumantes). E o que fazemos girar será o sacarrolhas e nunca a garrafa, para mover o vinho o menos possível.

Os tintos maduros sem sedimentos são levados à mesa em posição vertical e se deve decantar, sempre que seja possível, com algum tempo de antecipação (entre meia e uma hora antes de ser consumido). A decantação consiste simplesmente em verter o vinho num decantador mas sem seguir todas as regras anteriores já que estes vinhos não têm sedimentos e sua finalidade é oxigenar o vinho e acelerar a expressão dos aromas.

Os brancos, rosados e tintos jovens se traz à mesa em posição vertical e se abre no último momento. Se serve diretamente da garrafa que, em caso dos brancos e dos rosados, deverá colocar-se num recipiente com água e gelo, mas vigiando para que não esfrie muito e perca em expressão aromática.

Os brancos também se apresenta na vertical e geralmente, se abre no último momento, ainda que se são muito velhos, pode ser conveniente abrir meia hora antes. Se serve diretamente da garrafa e menos frios que os jovens.

Os vinhos espumantes se apresenta em posição vertical e se serve diretamente da garrafa. Para abrir uma garrafa de espumante temos que segurar com as duas mãos: uma na rolha e a outra na base. Fazemos girar apenas a garrafa com a mão que segura a base. Temos que seguir segurando firme a rolha e sentiremos como vai subindo lentamente pela simples força do gas carbônico. 

Deixaremos que suba ao seu ritmo e que saia suavemente, sem explosão nem  ruído. Uma vez servido, a garrafa será mantida no recipiente com água e gelo.

Mas vamos em frente…
Uma vez aberta a garrafa, o somelier examinará visual e olfativamente a rolha, colocará num pratinho e deixará sobre a mesa para que a pessoa que escolheu o vinho, primeiro, e os demais comensais se desejarem. E é possível que os possíveis defeitos aromáticos do vinho se transmitirão automaticamente à rolha e ao cheirar saberemos que algo não vai bem…

Em muitos casos, antes de servir o vinho (começando sempre o serviço pela pessoa que escolheu), o somelier prova antes de todos uma pequena quantidade, seja num "catavinos" de vidro ou em seu próprio "tastevin" que leva pendurado no pescoço com uma corrente ou cinta de pele, para assegurar-se de que está em perfeito estado.

Você não pode imaginar quão importante é o Pão nas dietas

Você sabe o que aporta o pão na sua dieta diária?
Os hidratos de carbono são importantíssimos para nosso organismo e o pão contém 52% desses nutrientes.
Além do mais, proporciona minerais e diversas vitaminas do grupo B.
O pão e em especial o pão integral, contribui para aumentar a ingestão de fibras e a melhorar nossa dieta.
100 gramas de pão branco aportam, aproximadamente, 9 gramas de proteínas.
O pão faz parte do grupo de alimentos que constitui a base da alimentação da civilização humana devido a suas características nutricionais, seu moderado preço e a simplicidade na utilização culinária de sua matéria prima, os cereais.

Ao consumir pão, ingerimos diversos nutrientes que contribuem para manter nossa saúde e bem estar, assim como equilibrar nossa dieta. Concretamente, este produto, constitui uma fonte importante de hidratos de carbono, sendo seu componente mais abundante o amido, que proporciona ao organismo parte da energia que necessita. Também, aporta uma certa quantidade de proteínas de origem vegetal, assim como vitaminas hidrossolúveis do grupo B e minerais como o fósforo, o magnésio e o potássio, além de ferro, cálcio, iodo e zinco. E tudo isso, a partir de uma das fórmulas alimentícias mais simples que se conhece: farinha de trigo, água, levedura e sal.

Aproximadamente 52% de hidratos de carbono:
Numa dieta equilibrada, pelo menos 50% das calorias totais deve proceder dos hidratos de carbono, os cereais (pão, arroz, massa, etc.), são uma fonte importante desses compostos. É por eles que, os especialistas em nutrição, aconselham tomar entre cinco e seis rações ao dia desse grupo de alimentos.

O pão e os cereais são alimentos especialmente idôneos para crianças e adolescentes, pela grande atividade física que desenvolvem. Da mesma maneira, se considera muito importante seu consumo pelas pessoas de idade avançada ao ser alimentos de fácil mastigação e digestão. Se se tomam poucos hidratos de carbono, a dieta se desequilibra e se consume maior quantidade de proteína e gordura.

Por outro lado, a diferença do arroz ou da massa, que não se aconselha consumir diariamente e menos ainda, várias vezes ao dia, o pão é um alimento que se pode incluir na dieta várias vezes ao dia, sendo de grande ajuda na hora de equilibrar a mesma.

A farinha de trigo apenas contém gordura, motivo pelo qual o conteúdo graxo do pão é muito baixo (entre 1 e 3 gramas para cada 100 gramas, dependendo do tipo de pão).

Vitaminas do grupo B:
O pão aporta, igualmente, vitaminas hidrossolúveis do grupo B. Em concreto, o pão contém vitaminas B1, B2, Niacina, vitamina B6 e ácido fólico.
Cada una delas, desempenha funções importantes em nosso organismo. Por exemplo, as vitaminas B1, B2 e niacina, intervém no metabolismo da energia. 
Além disso a vitamina B1, desempenha um papel fundamental no sistema nervoso, dando lugar, se déficit, a falta de concentração, alterações na memória e irritabilidade. A vitamina B2 por sua vez, além de intervir na produção dos glóbulos vermelhos, atua como antioxidante e tem uma ação vasodilatadora.

O consumo de pão favorece, ainda mais, a ingestão de ácido fólico, vitamina de grande relevância na replicação celular, pelo que resulta essencial no crescimento, além de participar na formação e a maturação dos glóbulos vermelhos e brancos. Um aporte adequado de ácido fólico resulta essencial nas primeiras semanas de gestação, tendo relação com o déficit desta vitamina nas 4-10 primeiras semanas de gestação com alterações congênitas como a espinha bífida. Por outro lado, o déficit de ácido fólico se relaciona com a deterioração cognitiva, além de um maior risco cardiovascular devido um aumento das concentrações no plasma de homocisteína, que, em altas concentrações, atua como um tóxico para os vasos sanguíneos, supondo um fator de risco independente para a doença cardiovascular.

Minerais:
O pão contém, igualmente, diversos minerais como fósforo, magnésio, cálcio e potássio, também fundamentais para um correto funcionamento de nosso organismo. Por exemplo, 100 gramas de pão nos fornece, aproximadamente, 55 mg de cálcio, mineral indispensável na formação e manutenção dos ossos, além de participar na coagulação do sangue e a contratibilidade muscular.

Por sua vez, o magnésio, que também contém o pão, joga um importante papel em todos os processos bioquímicos que têm lugar no nosso organismo, além de intervir no crescimento. O pão, contém também uma certa quantidade de ferro, cujo déficit produz e quando avança, anemia "ferropênica", sendo ambas, possivelmente, as deficiências nutricionais mais frequentes. Sua função mais conhecida é a de formar parte da hemoglobina, que transporta o oxigênio dos pulmões até os tecidos.

Sua composição incluindo também selênio, relacionado com o atraso do envelhecimento celular; iodo, que intervém no crescimento e zinco, que contribui para aumentar a imunidade natural do organismo.

O minerais, tais como as vitaminas, parecem se concentrar no "salvado" e o gérmen, as partes que se separam no processo de moenda. Por ele, o pão branco, devido a seu refino, contém menor quantidade de minerais e vitaminas que o pão integral.

Fibra dietética:
O pão, contém uma quantidade apreciável de fibra (3,5g/100g o pão branco e 7,5g/100g, o pão integral).
A fibra dos cereais se concentra no "salvado", que se elimina no processo de refino para a obtenção de farinhas brancas e a consequente elaboração do pão branco (o mais consumido nos países desenvolvidos). Nos últimos anos, nota-se um aumento do consumo de pão integral, que contribui de forma importante no  aporte total de fibra dietética na dieta.

Já há várias décadas, cientistas e pesquisadores descobriram a relação existente entre ingestão de fibra e menor prevalência de diversas enfermidades como as cardiovasculares, a diabetes de tipo 2, alguns tipos de câncer, de forma adicional ao seu papel como regulador intestinal, facilitando o trânsito intestinal.

Proteínas:
As proteínas são os principais elementos estruturais das células e tecidos do organismo, regulam a atividade das células, exercem uma função defensiva e participam no controle genético. Entretanto, se nota que, o excesso de proteínas na dieta pode produzir alterações no fígado, rins e ossos. De fato, numa dieta equilibrada, a ingestão de proteínas não deve supor mais de 15% do aporte calórico total. O pão branco, contém, aproximadamente, 9 gramas de proteínas para cada 100 gramas.

As proteínas do pão são incompletas, já que os cereais são deficientes num aminoácido essencial, a lisina, podendo complementar-se com o consumo de alimentos como legumes (deficitárias em metionina, mas não em lisina) ou com alimentos de origem animal.

Com tudo isso, se pretende dar conhecimento o valor nutricional deste alimento e os hábitos alimentares que se devem praticar.

Campanha "Pão de Cada Dia":
"Pão de Cada Dia" é uma iniciativa da cadeia de trigo, farinha e pão, que nasceu com o objetivo de promover o consumo de um alimento que acompanha o homem ao longo de sua história: o pão. Suas propriedades nutricionais o converte num alimento básico numa dieta saudável e equilibrada. Esta campanha mantém o objetivo inicial estabelecido pela campanha no ano 2007, tratando de fomentar o consumo de pão através da formação dos consumidores, em base ao rigor científico e aos estudos que ratificam as propriedades nutricionais que aporta o pão a uma dieta equilibrada.

sábado, 14 de março de 2020

Algumas tendências de alimentos

Os sabores emergentes, o menú e as tendências de alimentos e bebidas para satisfazer as novas demandas dos consumidores.

1) Alimentos de proximidade: se trata de utilizar a comida fresca e de produção local disponível. Os chefs descobrirão e darão seus próprios giros em alguns alimentos tradicionais que foram deixados de lado durante todos esses anos. Começarão a utilizar mais os tubérculos, as carnes e mais.

2) Low Tea: aqueles que descobriram que várias refeições leves ao dia são mais saudáveis que três refeições pesadas ao dia, adicionaram uma que se chama Low Tea, mais que uma refeição é um aperitivo servido geralmente ao redor das 4 da tarde e compartilhado com convidados. Essa refeição “extra” está em algumas receitas compartilhadas na hora do chá repetem os conceitos do "brunch".

3) Refeições para distraídos. Alguns restaurantes oferecem menús adaptados para aquelas pessoas que não podem deixar o celular de lado enquanto comem. Assim que os wraps, os "bocadillos" e tudo aquilo que se possa pegar com uma só mão enquanto a outra sustenta o celular será uma tendência crescente. Alguns restaurantes começam a criar zonas “livres de celular” com a finalidade de incentivar a comunicação interpessoal e a refeição lenta. Mas para manter satisfeitos seus clientes os restaurantes terão que oferecer opções para todos os gostos.

4) O plano é a estrela. O pão deixará de ser um alimento para acompanhar as refeições e se tornará a estrela. Novos pães, enriquecidos, novos sabores, novas farinhas e o retorno do pão feito em casa farão com que esses novos tempos sejam do pães. Saladas com pão, bolos de pão com carne, empanadas com massa de pão, pudim de pão, pizzas, entre outros pratos começarão a utilizar o pão e diferentes massas e estilos de pães em suas receitas.

5) Investimento em alimentos. A comunidade financeira começou a dar conta do potencial que representam os restaurantes e os investimentos aplicados neles. Esta consciência transcende inclusive o restaurante em si, e se enfoca na construção de confiança nos mesmos. Uma intoxicação por alimentos num restaurante é algo grave, pode danar com uma imagem e um nome construídos ao longo de gerações, por isso a seguridade alimentária se transporta aos restaurantes. Por outro lado, os donos de restaurantes estão conectando mais com seus clientes com a finalidade de construir marca de uma maneira que os clientes possam entender e simpatizar.

6) Cozinha com inspiração étnica. A cozinha da Índia está ganhando terreno. Seus sabores estão chegando aos menús dos restaurantes e dos lares. Às vezes se americanizam, mas em geral manterão suas características e maneiras de preparação originais. Esta tendência faz parte da globalização de alimentos e não se limita só a Índia. Esperamos ver sabores mais globais e ver os menús como um “crisol de razas” e alimentos que conservam os autênticos sabores e as formas de uma sociedade global. Começará com a Índia, pero veremos hacia dónde va.

7) Alimentos híbridos. O que Food Channel chama hibridação dos alimentos se refere ao fortalecimento dos alimentos com proteínas e vegetais. Como por champigons na carne, por exemplo. A FLIP Burger Boutique em Atlanta chama esta tendencia “tierra y territorio”.

8) Gastronomia molecular a pequena escala. As mudanças químicas nos alimentos, podem dar lugar a novos sabores. Enquanto que a salmoura do pavão recupera o interesse nos últimos anos, o escabeche está ganhando impulso também. E não são só os pepininhos os que se conservam em vinagre, também as cebolas, os camarões e toda uma gama de conservas vegetais. O glasseado também demanda novas aparências, pois se quiser mudar a aparência da comida e dar um sabor diferente, uma textura ou incluso uma cor diferente.

9) Compras personalizadas. Quer seja uma aplicação móvel ou uma pessoa, a tendência é ir acompanhado ao fazer compras. As lojas de comestíveis oferecerão aplicações móveis para ajudar a selecionar os alimentos, de tal forma que são eles que organizam a compra e enviam para casa de acordo com os pedidos do consumidor, que ao comprar online durante o dia podem receber comida fresca a noite, ao chegar em casa.
Para outros, uma pessoa que acompanhe fazer está de convertendo em uma necessidade. A medida que a população envelhece, mais pessoas necessitam ajuda, ou seja, as lojas começaram a oferecer soluções para diferentes tipos de população. Além disso, a gente quer que o mercado e os alimentos preparados cheguem em casa, de maneira mais personalizada e pagarão por ele.

10) Feito artesanalmente. A nível de pacote todo o “feito de maneira artesanal” se produzirá de maneira massiva. A cerveja em lata retomará seu auge, por exemplo. Se deixará de crer que só as garrafas podem ter elementos tradicionais e artesanais, e as latas e outros tipos de embalagem começarão a aparecer no mercado.