segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Regras imprescindíveis do convidado perfeito

Comparecer ou participar de uma festa ou evento requer conhecer algumas regras de comportamento fundamentais para não fazer um papel ruim.

Como ser um convidado perfeito
É relativamente frequente receber algum convite para comparecer a uma festa, a um evento gastronômico, um lançamento de algum produto, a inauguração de uma exposição, etc. Como devemos nos comportar?

Eis algumas regras chave:

1. Pontualidade. Há muitos mitos e lendas sobre a pontualidade quando vamos a uma festa, evento ou celebração. A pontualidade é um gesto de cortesia e boa educação que um convidado deve ter com os anfitriões e com os demais participantes. Chegar tarde pode transmitir um desagrado tanto para os anfitriões como para os demais participantes. Tampouco é certo chegar antes da hora estabelecida. Os anfitriões sempre concedem um tempo de cortesia aos convidados mais “tardios”.

2. Traje. Habitualmente, na maioria dos convites a eventos ou celebrações, não se indica o tipo de traje a usar. Nesses casos, há que vestir de forma adequada ao evento, a hora do mesmo e o tipo de celebração ou festa. Não há que tratar de destacar, nem tampouco de passar muito despercebido. Tudo na conta certa.

3. Presentes. Quando falamos em festas e celebrações particulares é habitual levar um presente aos anfitriões - também é muito importante lembrar dos menores da casa, se for o caso. Não há que ter um presente desproporcional ou pouco adequado. Simplesmente é demostrar o agradecimento pelo convite, não há nada mais a demonstrar. O presente deve ser entregue no mesmo momento em que recebem os anfitriões. Não há que presumir nem contar a os demais convidados com o que se presenteou aos anfitriões.

4. Cumprimentos e apresentações. Ainda que, na maioria dos casos, os anfitriões são os encarregados de fazer as apresentações, colocar em contato os convidados entre si e abrir ou participar das conversações. Um bom convidado deve ajudar a “tornar fácil” esta tarefa, colaborando com ele. Pode fazer algumas apresentações de amigos ou pessoas conhecidas; pode receber ou atender alguns convidados se for pedido, etc. Um bom convidado deve estar disposto a colaborar. A forma de fazer as apresentações pode encontrar no artigo do portal - o mais jovem se apresenta à pessoa de mais idade, o homem se apresenta à mulher e o de menor hierarquia é apresentado ao de maior hierarquia.

5. Comportamento geral. Um convidado educado deve ser moderado na hora de falar, de beber, de comer, de opinar… a prudência deve ser a regra a seguir como norma de comportamento. S a esta importante norma se soma um pouco de senso comum e amabilidade, será um convidado exemplar. Agradeça qualquer detalhe, peça desculpas por qualquer erro ou “acidente-incidente” que tenha, por pequeno que seja.

6. Despedida. Não é correto “sair a francesa”. Ou, o que dá no mesmo, sair sem se despedir. Se a festa é com muitos convidados desconhecidos, ao menos despeça-se dos anfitriões. Se são poucos os convidados, precisa ser educados e despedir se de todos. A despedida deve ser breve. Não seja dos que sempre “estão saindo”, mas nunca termina de sair. em tampouco, dos que entretêm os anfitriões na porta de casa durante muito tempo. É um detalhe de cortesia agradecer aos anfitriões pelo convite e as atenções recebidas na hora de despedir se. Isto não exclui agradecer posteriormente de forma verbal, ou enviando umas flores.

Publicado  por http://www.alacartaparados.es em 04/09/2016

sábado, 7 de janeiro de 2017

Toda vida comemos tal coisa e nunca aconteceu nada!

Quando os cozinheiros e nutricionistas advertem e denunciam os efeitos negativos para a saúde de um produto, sempre recebemos mais de uma resposta como esta: ‘Pois toda vida esse alimento foi consumido e nunca aconteceu nada, minha avó comia e viveu até os 90 anos‘.

Então de onde vêm as atuais epidemias de colesterol alto, o aumento da incidência de câncer, a diabetes, a obesidade, a hipetensão, etc., etc.?. Pois, em sua imensa maioria, dos maus hábitos alimentares e do sedentarismo da vida atual.

De modo que precisamos ser responsáveis com nossa alimentação e acabar com isso de “Toda vida comemos tal alimento e nunca aconteceu nada” Também acabar com mania de dizer, “é que se vamos olhar tudo não comeríamos nada”.

Bem, podemos aceitar a referência de nossos avós e concluirmos que o que eles comiam pouco tem a ver com o que nós comemos atualmente e para que tenham uma ideia, atualmente estão registrados mais de 2.500 aditivos (corantes, conservantes, aromatizantes, adoçantes…) que se agregam aos alimentos para que durem mais, para que tenham boa coloração, para dar um sabor artificial ou imitar o natural que perderam. Faz 70-80 anos os conservantes eram o sal, o vinagre… produtos naturais. Afinal de contas trata-se de comer natural e o mais saudável possível.

Realmente você acredita que o leite que tomavam nossos avós tem algo a ver com o que compras hoje no mercado? Praticamente nada ou muito pouco. Para começar nem sequer os supermercados existiam, até os anos 70 não começaram a aparecer os primeiros na Espanha em grandes cidades e até os 80 não se popularizaram como conhecemos hoje, faz apenas 30 anos. Antes se cultivava em horta própria, fazíamos trocas com os vizinhos para ter uma dieta completa e sobre tudo se cozinhava sempre em casa. Comprar alimentos pré cozidos, aquecer em microondas e pronto é o que há de acabar em nossas dietas.

Publicado por http://www.alacartaparados.es em 12/09/2016

Ouro comestível. Como é feito?


É possível que não se encontre nenhum sentido em comer ouro, mas é um dos ingredientes de maior prestígio na gastronomia de muitos países. Comer ouro? Sim. Já que serve para decorar bolos, tortas e os mais refinados e saborosos pratos.

O ouro de 24 quilates é um metal isento de sabor, não contém produtos químicos e sua textura ao paladar é macia. Mas é óbvio que se pergunte se não tem razão, para que usar na cozinha? Pois bem, basicamente pelas suas qualidades estéticas e o glamour que confere as pratos que servem as cozinhas de luxo. Consumir pratos elaborados com ouro confere ao comensal um status de privilégio.

Há séculos algumas culturas vêm cobiçando o ouro não somente por seu brilho e pureza, mas também por seu significado na alimentação, o ato simbólico de ingerir um material precioso.

Já no antigo Egito se fabricavam pães de forma cônica que continham ouro em pó ao que se atribuíam um importante significado religioso.

Na cultura hebraica encontramos em documentos como a Bíblia a existência de uma espécie de pão chamado maná, ao parecer herança dos egípcios ao povo de Israel. Conta a história que o maná foi confeccionado numa ocasião por um ferreiro, seguindo as instruções de Moisés. O pão era fabricado com ouro triturado num dispositivo e reduzido a pó.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Manteiga, fundamental na cozinha

A manteiga é um ingrediente fundamental em todas as cozinhas. Pode ser uma grande aliada, serve para pequenos truques, receitas e para dar um toque muito especial a nossos pratos. A seguir conto alguns deles. Prove estas formas de usar a manteiga, talvez não tenha experimentado e garanto não resistirá:

• Se você gosta de tostar o pão em frigideira, pode adicionar um pouco de manteiga ao pão. Além de crocante, conseguirá um pão muito mais saboroso.

• Talvez não tenha pensado, mas é incrível a diferença que pode fazer umas colheradas de manteiga num molho de tomate. Você nunca voltará a deixar a manteiga de fora de suas receitas de molhos.

• Perfeita para fritar ou saltear em frigideira, como base para molhos. Em qualquer receita que implique saltear cebolas, o melhor que você pode fazer é substituir uma parte do azeite por manteiga.

• Ideal para cozinhar massas para empanadas, quiches ou empanar ao forno. Juntar um pouco de manteiga ao recipiente evita que a massa fique pegajosa e se esfarele ou desmanche. Este é um truque de cozinha muito simples, mas útil.

Sua facilidade para fundir e untar, assim como seu delicado sabor e aroma, facilita e amplia seus usos culinários. Desde as tradicionais tostadas de pão com manteiga do café da manhã, até os molhos saborizados com ervas aromáticas que acompanham pratos com os mais variados ingredientes, a manteiga demonstra uma grande versatilidade.

Manteiga, fundamental na cozinha

A manteiga é um alimento benéfico na estimulação das vitaminas lipossolúveis A, D, E e K e em sua biodisponibilidade. Em si, a manteiga contém vitamina D, que é essencial para a saúde de nossos ossos, já que aumenta a absorção de cálcio. Todos esses são essenciais para diferentes processos corporais metabólicos relacionados ao crescimento. A manteiga, além disso contém selênio que alguns estudos demonstram a redução do crescimento do câncer, mas estas afirmações ainda não são confirmadas.

A manteiga é rica em colesterol e alguns estudos estão demonstrando que não é tão mal para a saúde como as pessoas pensam. As enfermidades relacionadas com o colesterol alto se devem a um consumo excessivo de carboidratos simples. Em pequenas quantidades o colesterol dietético não é perigoso em ainda contribui com o desenvolvimento cerebral das crianças.

Publicado por http://www.alacartaparados.es em 16/10/2016

Normas de cortesia à mesa segundo os países

Normas de cortesia à mesa segundo o país que visitamos. Trara-se de dez normas de cortesia que em certos países se respeitam como algo habitual e que podem estranhar. Elas estão no portal www.lastminute.com e certamente algumas são bem conhecidas.

Quais são as regras de cortesia mais comuns nos países e como eles gostam que se comportem os turistas vindos de outros pontos do mapa?

Normas de cortesia segundo países

França: Não se pode usar a faca para cortar as folhas de alface de uma salada. A origem desse costume vem do passado quando os talheres eram de prata e o vinagre os oxidavam deixando escuros.

China: Arrotar depois de uma refeição para a quel você foi convidado é um símbolo de educação. Também acontece em outros países este mesmo costume.

Coreia do Sul: Não se deve começar a comer até que a pessoa mais idosa que esteja à mesa não comece. Uma tradição baseada no respeito às pessoas idosas.

Oriente Médio, Índia e alguns países da África: A mão esquerda, destinada a outras tarefas higiênicas não tão dignas, não se usa na refeição. Caso use, você deve pedir desculpas primeiro.

Japão: Para comer os macarrões é essencial fazer ruído ao aspira-los. Igualmente, nunca se deve encher uma taça de vinho (ou saque) se está só à mesa. Muito menos beber até que os demais presentes não tenham sua taça com vinho.

Armênia: Os que bebem a última taça de uma garrafa estão obrigados a pagar a próxima.

Portugal: Não se deve pedir sal ou pimenta. Quando te servem a comida, pedir em dos dois é acusar o cozinheiro de preparar sua comida sem sabor.

China: É indicativo de satisfação deixar alguma sobra no prato. Curioso porque em outros países é justamente o contrário.

Itália: Sobretudo pelos italianos, não podem ver como os turistas pedem um capuchino acompanhando de uma pizza ou de um prato de massa.

Publicado por http://www.alacartaparados.es em 11/09/2016

Como medir quantidades sem balança

É muito habitual que ao ler os ingredientes de uma receita vemos que a maioria deles vêm especificados em quantidades, ou seja em gramas. É exatamente aí que reside um dos problemas mais comuns da cozinha:

Como medir as quantidades se não temos uma balança ou recipiente de medir?

Geralmente fazemos tudo a “olho” mas o resultado da preparação não será ótimo, sobretudo em confeitaria.
Para tornar mais fácil aqui apresentamos uma lista para medir quantidades com razoável exatidão.

Medir açúcar ou sal:
5g: 1 colherinha (de café)
10g: 1 colher (de sopa) rasa
30g de açúcar: 1 colher (de sopa) cheia

Medir farinha:
10g: 1 colher (de sopa) rasa
25g: 1 colher (de sopa) cheia
100g: 1 xícara (de café)
200g: 1 xícara (de chá) rasa
250g: 1 xícara (de chá) cheia

Arroz
30g: 1 colher (de sopa)
250g: 2 xícaras (de chá)

Manteiga
20g: 1 colher (de sopa) rasa
30g: 1 colher (de sopa) cheia
100g: 1 xícara (de chá)


Publicado por http://www.alacartaparados.es em 13/09/2016

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

O Arroz e o Arsênico

Existe preocupação sobre a relação entre o arsênico e o arroz, especialmente o integral. Pesquisando identificamos que dois programas na Espanha, ambos bastante sensacionalistas. Um deles se dedica a procurar fantasmas e praticamente demonizaram o consumo de arroz integral, devido suas cotas de arsênico serem altamente cancerígenas, uma barbaridade.

O arsênico está, desde muitas décadas, contaminando a água de muitos países, desde que existem suas minas, numas regiões mais que em outras, isso quer dizer que se encontra em maior ou menor quantidade em muitos alimentos, tanto vegetais como animais, lembrando que o gado também bebe água e come cereais cultivados com água.

O que quero dizer com isso, é que o arroz por si só não contém arsênico, que é um produto livre de arsênico, que se contamina ao ser irrigado com essas águas, mas se forem utilizadas águas não contaminadas não apresentará nenhum teor de arsênico e o mesmo acontece com o restante dos alimentos.

Outro dado importante é que grande parte desse arsênico, se contiver, se perde com o calor, com a evaporação, tendo em conta que o arroz integral cozinha nuns 40 minutos e que além disso, geralmente escorremos a água restante. Assim, os possíveis prejuízos praticamente desaparecem.

É curioso que justamente quando saem estatísticas que o consumo de arroz branco está baixando (a Espanha é um dos maiores produtores), lancem esta campanha contra o arroz integral, quando outros alimentos podem ver-se afetados e quando são muito mais prejudiciais por outros produtos químicos, etc… que vão diretamente parar nas peles das frutas, nas folhas das verduras sendo impossível fazê-los desaparecer, ou a quantidade de antibióticos que empregam na criação de animais.

Por isso volto a insistir que é muito melhor comprar, nesses casos, os cereais, o arroz integral de origem ecológico, sabendo de onde vêm, quem e como são cultivados, além  de não serem muito caros se compramos a granel. Bom lembrar que o arroz branco é um alimento com apenas nutrientes aproveitáveis, com alto índice glicêmico, enquanto que o arroz integral é um alimento ultra nutritivo com diversos minerais.

Não me preocuparia em absoluto por seu consumo, de fato deve ser um cereal básico em nossa dieta, junto com a quinoa, o milho e o trigo sarraceno.

Publicado por http://www.alacartaparados.es em 11/09/2016

Como marinar carnes, conselhos

Marinar é uma técnica bastante simples que proporciona várias vantagens: melhora o sabor e a textura dos alimentos, amolece as carnes que são duras, aumenta o tempo de conservação, torna a carne mais suculenta e ainda confere delicados e saborosos aromas.

Com a técnica de marinar você conseguirá uma carne muito suculenta e deliciosa que surpreenderá sua família e convidados.

O ideal é marinar a carne por ambos os lados durante toda a noite, mas se não tiver tanto tempo disponível, pode marinar por menos tempo, ainda que os resultados não sejam os mesmos.

Conselhos para marinar carne:

Juntamos suco de limão ou molho de soja junto com azeite de oliva, açúcar ou mel e uns alhos amassados num bolw pequeno.
Batemos bem a marinada para que todos os ingredientes se integrem perfeitamente. Ela deve ter um bom sabor antes de colocar a carne, já que a maior parte da marinada permanecerá em contato com os primeiros centímetros da superfície da carne.

Dispomos a carne num recipiente e cobrimos com a mistura e logo viramos para que fique totalmente coberta.

O passo seguinte é deixar repousar refrigerada durante 3 horas no mínimo, mas quanto mais tempo melhor serão os resultados e o sabor.
Se a mistura da marinada contém álcool (conhaque, rum, etc), sal, vinagre ou suco de limão, o tempo da marinada deve ser reduzido, uma vez que os ingredientes cozinham quimicamente a carne se deixamos demasiado tempo.

Publicado por http://www.alacartaparados em 06/09/2016.

domingo, 1 de janeiro de 2017

Os benefícios de comer picante

Quantas vezes já te disseram que “não deveria comer tão picante porque não faz bem”? Não sofra mais. A partir de agora você tem razões para comer picante porque é bom para a dieta.

Razões para comer picante:

Tudo se resume na capsaicina. Ela tem a culpa de quase tudo, ou é a quem se agradecer. É uma substância que se encontra sobre tudo nas pimentas picantes ou o chili, a cayena etc. e é a responsável pela maioria dos benefícios do picante. É ‘ela’ quem causa essa ardência em nossa língua e esófago. Sim, a ela devemos esse "gosto-dor" que produz em nossa boca o picante, tão insuportável para uns e tão viciante para outros.

• Comer picante faz suar, isso é um fato. Pode resultar incômodo, mas a realidade é que a ativação da sudorese é precisamente o mais benéfico que tem o picante. Suamos porque ao ingerir picante aumenta a temperatura corporal e isso faz com que aumente nosso metabolismo e queime mais calorias mais rápido. Sim, parece que comer chilis pode emagrecer.

• Esta subida, acelera nosso coração, aumentando o fluxo sanguíneo. Assim, comer picante melhora a circulação e combate a inflamação das artérias, porque o conteúdo de vitaminas A e C ajuda a fortalecer as paredes arteriais. Daí que se diga que o picante ajuda a reduzir as doenças cardiovasculares.

• A vitamina C faz, além de outras coisas: estimula as endorfinas. Daí que também se inclui o picante entre alimentos afrodisíacos. Além disso, se pede encarecidamente fazer um bom enxague bucal depois de comer picante, para não baixar o líbido de quem nos acompanha.

• Seguimos com benefícios. Uns pesquisadores australianos descobriram ainda que o consumo de picante ajuda a dormir: as pessoas que comem picante dormem com mais facilidade e ainda, têm um despertar mais suave e mais energia durante o dia. Incluir picante no jantar de domingo pela noite faz começar a manhã de segunda-feira com alegria e energia para toda a semana!

• As pessoas que comem picante dizem que nunca se resfria, ou que as infecções se curam mais cedo, depois de uma boa dose. Razões não faltam. De novo graças à capsaicina, que equilibra a temperatura do corpo em caso de aquecimento e ajuda que abram os vasos respiratórios em caso de congestão, sinusite, ou qualquer infecção relacionada com o aparelho respiratório como a bronquite ou a asma.
Alguns estudos também revelam que a capsaicina ajuda a reduzir a reprodução de células cancerígenas em nosso corpo.

• Mas a capsaicina não está só. A curcumina, presente sobre tudo na cúrcuma (especiaria de cor amarela tão típica na comida indiana) ajuda a prevenir artrites, porque reduz a inflamação das articulações e sobre tudo ajuda a aliviar a dor associada a esta enfermidade de destruição óssea.

• Mas não nos esqueçamos de algo: o estômago. É o que mais medo nos dá e se acredita que o consumo de picante provoca úlceras, além de problemas no aparelho digestivo. O excesso sim, e se já existe um problema, comer muito picante o problema será agravado. Mas como amante de picante, deixe de temer: estudos afirmam que o picante ajuda na digestão porque aumenta a secreção de clorídrico e de mucosa no estômago. A capsaicina ainda, ajuda a acabar com certas bactérias, como a helicobácter pylori e permite controlar algumas doenças leves. Isso sim, muito cuidado para quem tem problemas de fígado ou de vias urinárias. Igualmente, como em tudo, “com moderação”.

• E para acabar, para meu gosto, o melhor benefício de todos: melhora o estado de ânimo. Assim que quando estiver deprimido esqueça o sorvete ou o chocolate. Ponha uma pimenta na boca e diga adeus aos problemas!


Publicado por http://www.alacartaparados.es em 04/10/2016

Quinoa, o alimento da moda

Primeiro foram os cupcakes, as pessoas ficavam loucas por eles e não eram outra coisa se não as clássicas madalenas de sempre, mas em tecnicolor. Agora é a vez da quinoa.

Não estamos contando nenhuma novidade, sabemos que a tendência iniciou há uns dois ou três anos. Vimos contar que quem não tem quinoa na despensa da cozinha está perdendo o "Bruce Wayne" dos alimentos.

A quinoa é o novo gin-tonic: não tem nada de novidade, pois os incas já cultivavam há milhares de anos, mas é onipresente, além de casar com qualquer tipo de condimento ou verdura. De fato, é possível que algum gin-tonic também inclua quinoa. Seus colegas de trabalho levam meses trazendo ao trabalho em suas marmitas sublimes criações próprias de um catálogo, abra seu Instagram e vai encontrar foto com um bowl de quinoa inflada, leite, frutas vermelhas, etc.

Enquanto você lê esse texto o Instagram acumula mais de 900 mil publicações nas quais a quinoa aparece listada. O saudável está de moda. Podemos dizer, quase com total segurança e com lágrimas de júbilo nos olhos, que a moda dos cupcakes foi abandonada a sua sorte. Esse perverso glamour que manchava a honra de nossas inesquecíveis madalenas, tem sido substituído por sucos verdes energizantes, azeites de coco, hummus, macarrão de abobrinhas, produtos orgânicos, abacate e também, quinoa. Não consiste em estar permanentemente em dieta, nem renunciar sua pizza sagrada dos finais de domingos; consiste em levar (e mostrar) um estilo de vida no qual tudo é mais saudável e natural.

Os gurus deste novo tempo gastronômico surgem nas redes sociais. Frutas exóticas das que você nunca havia ouvido falar decoram suas prateleiras. 

Vidas invejáveis nas quais não existem cozinhas, nem mesas, nem camas pequenas, tudo é amplo, branco e cheio de luz, inclusive os liquidificadores. Seus abacates são mais verdes, seus tomates mais vermelhos, seus cafés da manhã mais fotogênicos. Comer é arte, sempre foi e sempre será. Os novos gastrônomos têm filtros e sabem como usa-los.

O embaixador desta nova tendência saudável é a quinoa. Tem muito hype, tem muito tempo. A quinoa é um comestível maná que foi incluída até na dieta dos astronautas. Se a sonda New Horizons tivesse que alimenta-se seria com quinoa. Os Incas a chamavam “a mãe de todos os grãos” e na Espanha é a mãe de todas as herbáceas, que têm tido suas vendas aumentarem 50% a 70% nos últimos anos sem sinal de desaceleração.

Ainda muitos pensam equivocamente que é um cereal, na realidade é uma semente, um pseudocereal porque se consome como tal. Suas propriedades são incontáveis: “Têm grande quantidade de proteínas e gorduras cardiosaudáveis, um perfil lípido muito bom, muita fibra, Omega 3, minerais ou vitamina E”, nos conta Marta Rodríguez Soler, nutricionista de Dietistas e Nutrição. A quinoa é o único alimento vegetal que possui todos os aminoácidos essenciais, oligoelementos e vitaminas e não contem glúten. Nesse sentido se pode incorporar à dieta de “pessoas celíacas, pessoas diabéticas, pessoas que buscam baixar de peso ou pessoas vegetarianas por seu alto nível de proteínas”.
Benefícios que estão sendo corroborados em livros e estudos. Por exemplo, um elaborado pela Public School of Health de Harvard, que chegou a conclusão de que tomando um bowl diário de quinoa conseguimos reduzir até 17% o risco de morte prematura por câncer, diabetes ou infarto. Não há risco se você come quinoa diariamente, ainda que Marta Rodríguez nos adverte: “Se se compra como sementes é necessário lava-las corretamente porque as cascas externas contém saponina, que pode ser prejudicial a longo prazo”.

Recomendaria a qualquer pessoa que incorpore a sua dieta?, foi perguntado a Marta Rodríguez. “Sem sombra de dúvidas”, respondeu. “Eu recomendaria a qualquer um pelo suporte alimentício que aporta”. E nos dá a chaves de algumas receitas: em grãos cozidos, em saladas ou sopas, como substituto do arroz, em cafés da manhã com leite e alguma fruta, ou como ingrediente substituto para bolos e bolachas. Porque a quinoa é tão versátil como um excelente esportista, pode jogar em qualquer posição. E aqui, tomara, o ponto definitivo a seu favor (ou contra): “Ninguém pode dizer que não gosta, porque é insípida e não modifica o sabor de nenhum prato”. A quinoa é o filho que toda mãe queria ter.