domingo, 22 de abril de 2018

10 razões para querer se tornar em Foodie


Desfrutar dos pequenos e grandes prazeres da vida é algo que alguns levam muito a sério, por exemplo, ler bons livros, escutar música no comercial, viajar pelos lugares mais ocultos do planeta, degustar vinhos y saborear os mais finos pratos.
Essas pessoas rapidamente adquirem habilidades que as fazem ser admiradas por todos, pelo fato de saber que são capazes de separar o bom do mal usando apenas seus sentidos; o gosto, o olfato, a visão, o tato e a audição, todos se envolvem para desfrutar ao máximo cada experiência.
Mas existe muita confusão quanto ao termo que identifica essa categoria de pessoas, especialmente no caso daqueles que se autoqualificam como amantes da boa mesa.
Resta compreender antes de tudo as diferenças entre os termos mais conhecidos, quais são: Gourmet, Sibarita e Foodie.

Gourmet:
Esta palavra é de origem francesa e sua definição refere-se a pessoas de gostos muito refinados, caracterizada por ser especialistas em gastronomia e vinhos. O termo está exclusivamente ligado à alta cozinha e aos ingredientes de luxo utilizados para a preparação dos pratos.

Sibarita:
Este termo define pessoas de gostos e estilos de vida exclusivos e refinados, pode chegar a extrapola o âmbito culinário, algo habitual, que sibarita é empregado como um sinônimo de gourmet.
Também cabe dentro do termo o manejo dos utensílios de luxo utilizados para conseguir uma melhor degustação, o conceito não se baseia em preço, mas sim na exclusividade de acessá-los por sua limitação o raridade.
A origem etimológico da palavra Sibarita procede de Sibaris, que foi uma cidade da Magna Grécia, conhecida por sua intensa fixação ao luxo e ao ócio. Se localizava em território que os gregos ocuparam na ilha de Sicília e ao sul da península italiana.

Foodie
Se atribui às pessoas que se interessam pela degustação da boa comida e bebida, mas a diferença do gourmet, abrange ainda todos os aspectos envolvidos na origem dos ingredientes, nutrientes, tendências e formas de elaboração.
Ou seja, para os foodies a boa comida não é sinônimo exclusivo de menus em restaurantes de outstanding, pois eles são capazes de desfrutar dos sabores da cozinha ainda que não seja em lugares de luxo.
Por exemplo, um foodie poderia ser uma pessoa aficionada aos sucos verdes que prepara, toma além de se interessar em conhecer os pormenores desta tendência. Mas também entrariam no conceito os aficionados aos novos restaurantes e às últimas tendências culinárias.
Conhecendo estas definições, fica mais claro distinguir cada caso e delimitar os campos que unem e separam estas três figuras, mas este artigo vai dirigido a conhecer melhor a um deles, a propósito da relevância que alcançaram atualmente.

10 benefícios de ser considerado um Foodie
1. Exercer trabalhos de foodie sempre é uma desculpa para reunir-se com amigos e prestar uma boa homenagem aos sentidos.
2. Permite desfrutar do ato de comer de uma maneira muito mais especial que o resto das pessoas.
3. Ter a liberdade de tirar fotografias e vídeos dos pratos sem que ninguém se importe, pois é parte da cultura foodie.
4. Podem ser considerados expertos de algo, apesar de que nada ter com a profissão estudada.
5. Podem comer até não poder mais, incluindo vários pratos de uma vez, sem sentir remorso algum, pois o que fazem é um prazer.
6. Sempre descobrem lugares espetaculares onde podem surpreender seus amigos.
7. Ninguém duvida que um foodie é o especialista e quando vai junto com outros aos restaurantes, todos deixam que ele selecione o menu.
8. De tanto explorar e degustar, aprende muito sobre a cozinha e colocam em prática para compartilhar em casa e surpreender amigos, inclusive para empreender em seu próprio negócio.
9. Torna fácil conhecer muita gente que compartem suas mesmas questões, permitindo intercâmbio constante de experiências.
10. Sempre é o centro de atenção, pois sua opinião é categórica, por exemplo, se é convidado a uma refeição na casa de seus amigos, todos querem saber seu veredito.

Em conclusão, um foodie se diverte, aprende e, sobretudo, saboreia o melhor da vida, compartilhando com gente especial que valoriza a arte de saber desfrutar da boa mesa.

Publicado por http://www.alacartaparados.es em 17/04/2018

sábado, 14 de abril de 2018

Os segredos para fazer um pão de verdade

Farinha, água, fermento e sal. Estes são os quatro ingredientes imprescindíveis para elaborar um pão depois de amassar, bolear, fermentar e assar a massa resultante de sua mistura. A tarefa, aparentemente, é simples, mas colocar em prática não é tanto assim. Há alguns dias, a professora de culinária de La Zarola, Cristina Lahoz, deu um workshop de pães. Nele participaram uma dezena de alunos dispostos a meter a mão na massa. De fato, os participantes se dedicaram com paixão durante mais de quatro horas.

Em geral, hoje se consome um pão bastante ruim, pré cozido e congelado. Quentinho, recém saído do forno e crocante, sim, mas que em pouco tempo fica duro como uma pedra ou mole como um chiclete. “A verdade é que para preparar estas barras tão populares que todos conhecemos – comenta esta professora –, não se utilizam boas farinhas, se incorporam conservantes e cereais desconhecidos”.

Ingredientes:
Com estes comentário a professora iniciou o workshop, para imediatamente apresentar, um a um, aos ingredientes de uma massa básica. Da farinha disse que não serve qualquer uma. "Deve ser de qualidade, que é a que tem glúten e permite que o pão se desenvolva". Para o passo a passo que estão nestas páginas, ela utiliza meio quilo, "mas nas primeiras vezes convém começar com 250g para facilitar o manuseio e reduzir à metade o restante dos ingredientes".

Igualmente, aconselha iniciar com farinhas normais para, mais tarde, utilizar as de qualidade, como ecológicas ou moídas num moinho de pedra.
Quanto ao fermento, pode ser seco ou fresco. "A proporção entre um e outro é simples – prossegue –, se temos que utilizar 25g de fermento fresco, essa quantidade é dividida por três no caso do seco". Os dois são encontrados facilmente nos mercados.

E por último, água e sal, dois ingredientes que não merecem maiores comentários. Esse sim, um conselho importante: "Não se deve misturar o sal com o fermento; se colocamos os ingredientes num bowl é preciso ter o cuidado de colocá-los em extremidades opostas". De qualquer modo, a professora oferece duas alternativas: "Misturar a farinha, a água e o fermento, e uma vez amassados juntar o sal, ou então, incorporar por último o fermento, para que se integre à massa, que é a opção que mais gosto".

Amassar e fermentar:
A massa é a parte mais cansativa, mas também, uma das mais gratificantes. "A massa fala – garantiu Cristina aos seus alunos –, tem que ficar elástica e sedosa, de aspecto aveludado e suave como um bumbum de bebe". Juan, Nieves e seus companheiros desfrutaram da oportunidade. "É tão gostoso amassar, que não queremos parar", comentaram rindo.
A professora, entretanto, avisou: "Quando a massa começa a rachar e abrir, é hora de parar". Ela sempre aconselha amassar por alguns minutos, cobrir e deixar descansar dez. "É o tempo que se produz a autólise, ou seja, uma boa hidratação da farinha com a água; logo é preciso retomar a massa até conseguir um bom resultado".

Em seguida, chega outro momento importante: a fermentação. Melhor dizendo, as fermentações, porque há duas. A primeira é em bloco, de toda a massa. "Sim, não queremos ser escravos dos tempos do pão e é possível retardar colocando na parte central da geladeira, bem fechada, por 12 a 36 horas; quanto maior esse tempo podemos utilizar menos fermento".

Uma boa opção pode ser preparar a massa pela noite, conservar em geladeira e utilizar pela manhã seguinte, tomando o cuidado de antes de bolear e dar forma aos pães no tamanho desejado, deixar ficar na temperatura ambiente.

O seguinte processo é formar ou dividir para elaborar os pães dos formatos desejados. E o boleado, ou seja, a preparação da massa depois de cortada, na qual se dá forma de bola para criar tensão superficial para que possa desenvolver bem a segunda fermentação.

"Assim como a primeira – comenta Cristina Lahoz–, podemos voltar a fazer gelada; senão a massa deverá estar coberta entre uma hora e meia a duas a uma temperatura de 23 ou 24 graus para que adquira o tamanho adequado antes de enfornar".

Cocção:
A prova do dedo serve para avaliar o ponto da fermentação. Depende do tipo de massa, mas, em geral, se se pressiona o dedo e a massa recupera a forma em três segundos, está pronta para assar. É hora de fazer uns cortes na superfície com uma lâmina bem afiada para cortar e não rasgar. "Tem que ser uma manobra rápida", sugere a professora.

Mas antes de levar ao forno, este deve ser pré aquecido. "Ao máximo – prossegue – deixando até meia hora a mais depois de alcançar a temperatura máxima". Dessa forma o calor se mantém quando se abre para introduzir os pães.

Durante o workshop, depois de realizar esta manobra, Cristina deixou boquiabertos seus alunos ao derramar um copo d´água na base do forno. "No primeiro momento, a massa necessita vapor para que a casca, sobretudo, não se resseque", explicou. Com cinco minutos é suficiente, de forma que passado este tempo basta abrir um momento o forno para que saiam os vapores residuais e prossiga o cozimento.

A respeito dos tempos e temperatura que necessita a massa, comenta que esta cresce nos primeiros 15 minutos, "mas sé recebendo calor por baixo para deixar que se desenvolva bem; transcorrido este tempo, dos 210 graus se baixa para 170 e 15 minutos depois a 150 graus com calor por cima e por baixo". De qualquer maneira, os tempos mudam muito em função do formato dos pães, mas vai variar de 20 minutos a uma hora.

Em todos os casos é preciso deixar repousar o pão no interior do forno apagado. "Com o calor residual convém deixar no forno de 20 minutos a meia hora, já que desta forma a casca vai ficar extremamente crocante", conclui.

O último conselho: não comê-lo quente, algo que custou muito aos participantes do workshop em La Zarola.


quarta-feira, 11 de abril de 2018

A Carbonara - Erros que não se pode cometer


A receita da "pasta a la carbonara" pode parecer simples, mas alguns pequenos descuidos podem converter numa tragédia um dos pratos mais queridos dos italianos. A seguir estão alguns conselhos para que ninguém arruíne o prato.
Existem versões absurdas preparadas em todo o mundo baseadas em creme de leite, presunto e outras blasfêmias. Mas, inclusive para aqueles que decidem seguir a receita original, que implica no uso de gemas, "pancetta", pecorino romano e pimenta, o risco de cair numa armadilha durante a preparação é objetivamente alto.

Aqui os 4 erros que nunca devem ser cometidos ao preparar a "la carbonara" na sua cozinha.

1 - Não escolha a massa errada.
Os espaguetes são imprescindíveis, sabemos. As massas do tipo Rigatoni e similares podem ser bons para aqueles que têm preferência pelas massas largas. Num dado momento quase poderíamos dar a aprovação aos "penne rigate".

2 - Sem cebola, sem alho.
Para fazer chiar um pouco a pancetta na frigideira, usar um pouco de azeite de oliva (nada de manteiga). Mas principalmente, não se atreva a agregar cebola ou alho: o salteado não tem nada a ver com a "carbonara".

3 - Não às adições aleatórias
“Um pouco de creme de leite deixa mais suave”, “Talvez com uma pitada de pimenta terá mais sabor”. Não e não. A receita clássica de carbonara deve ser idêntica a da origem. Um bom conselho é deixar de lado qualquer tentativa de personalização. Não pense em tornar a apresentação mais elegante decorando com salsinha e outros elementos decorativos.

4 - Não remova do fogo até a entrada das gemas
Obter uma boa cremosidade é provavelmente o passo mais complicado de toda a receita. Há cozinheiros que passaram a maior parte da vida acreditando que a carbonara era um derivado dos ovos mexidos devido a imprudência de suas mães. Então, repassemos o procedimento: Cozemos e escorremos a massa "al dente", colocamos na frigideira com a pancetta e retiramos tudo do calor antes de verter a mistura de gemas, pimenta e pecorino ralado, (o calor residual da pasta é suficiente). É a única forma de obter uma massa aveludada e não converter o prato numa tragédia.

Escrito por admin el día 11/04/2018