sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Vinho de Oporto: uma delícia para beber e cozinhar

O vinho de Oporto é um vinho generoso, já que recebe adição de uma proporção de álcool vínico em sua preparação. No caso do Oporto, a adição tem lugar antes de que o vinho tenha completado sua fermentação. Isso resulta na conservação da doçura natural da uva.

O vinho de Oporto na cozinha:

A melhor opção se quiser fazer uma deliciosa comida é utilizar um vinho para cozinhar que também agrade seu paladar. Tomar um pouco enquanto cozinha pode servir de inspiração para criar um excelente prato.

Os vinhos baratos são geralmente de baixa qualidade e sabor, sendo essa a razão pela qual se deve escolher os melhores vinhos para cozinhar. Ao escolher um bom vinho você garante que não vai arruinar o jantar ou o almoço; sairá melhor que imaginava.
O Oporto é um vinho tinto de mesa que conta com uma doçura profunda e excelente. É um bom vinho para cozinhar guisados ou estufados com carne.

A beleza de um bom vinho de Oporto:

Um dos aspectos fascinantes do Oporto é a grande variedade de formas que é produzido. Cada um tem um sabor específico. Desde os sabores a frutas silvestres de um Reserva ou de um Late Bottled Vintage até os sabores complexos de um Tawny envelhecido em madeira. Mais que qualquer outro vinho, o Oporto tem uma grande quantidade de oportunidades para harmonizar com comidas.

Este vinho pode ser servido com queijo ao final das refeições. Em outras palavras, parece ser um vinho de sobremesa ou digestivo. Entretanto, alguns estilos como o Oporto branco, também se bebe como aperitivo. Muitos chefs gostam de harmonizá-lo com seus pratos principais também. É excelente para ser bebido com chocolate.

Onde é feito:

Este vinho é produzido na zona do Vale d´Ouro, localizado ao noroeste de Portugal. É um área vitivinícola muito antiga e espetacular. Se produz vinho nesta zona há mais de 2000 anos. Em 1756 as vinhas do Douro se converteram na primeira área vitivinícola do mundo legalmente demarcada. O sabor distinto do Oporto se deve a uma associação única de clima, solo e variedade da uva.

As uvas, principalmente de variedades autóctonas, como a Touriga Nacional, a Touriga Franca ou a Tinta Barroca, são cultivadas nas escarpadas e rochosas ladeiras que bordeiam o rio Douro e seus afluentes. Muito mais antigas, classificadas hoje como Patrimônio Mundial, estão plantadas em estreitos terraços suportadas por centenas de muros de pedra seca construídos a mão.

As primeiras remessas de vinho com o nome “vinho de Oporto” foram registradas em 1678. Apesar de ser produzido no interior de Portugal, no Alto Douro, o vinho leva o nome da cidade de Oporto, localizada na costa do Atlântico de onde tem sido tradicionalmente exportado. Até o início do século XX, o vinho era transportado rio abaixo, desde as vinhas e ao longo do rio Douro, em barcos especiais chamados “barcos rabelos”. Depois, o vinho era descarregado nas bodegas de guarda ou “caves” das casas de vinho de Oporto, localizadas nas estreitas ruas da Vila Nova de Gaia, frente ao centro histórico da cidade de Oporto. Nestas “caves” o vinho era envelhecido, misturado, engarrafado e finalmente despachado.

Muitos dos produtores mais antigos e conhecidos, como Taylor’s ou Croft, são de origem inglesa ou escocesa já que, ao longo de grande parte da história do vinho de Oporto, a Grã Bretanha foi seu principal mercado. Hoje, o vinho de Oporto é degustado em todo o mundo.

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