Existem dados da existência desse vinho espumante desde a Idade Média, não se parecia muito ao que atualmente conhecemos como champanhe,
que está mais unido ao monge Dom Perignon que conseguiu controlar a
fermentação no final do século XVI.
A partir daí e graças ao que era a bebida da
monarquia francesa durante o dia de sua coroação (que se realizava na
catedral de Reims, capital de Champagne) se fez muito popular entre a
aristocracia européia.
Cultivo:
A temperatura média da região não passa dos 11 graus, as vinhas não são muito altas e a altitude é baixa, assim se consegue que nem o calor nem a seiva atrapalhem. As uvas são colhidas a mão. De 4.000 quilos se consegue, depois de várias prensagens, 2.550 litros de mosto, algo assim como 102 litros de suco por cada 160 quilos de uva.
Tipos de uva:
Em 1927 se determinaram as seguintes cepas autorizadas: pinot noir (39% do total); meunier (33% do total); chardonnay (28% do total). Também estão autorizados o arbanne, o petit meslier, o pinot blanc e o pinot gris, ainda que só representem 0,3% do total.
Tipos de champanhes:
Millesimé: vinho de uma vendímia extraordinária. Toda do mesmo ano. Se é de Chardonnay se denomina Blanc de blancs. Se é de
pinot noir ou meunier, blanc de noirs. O resto se consegue da mescla em diferentes porcentagens de chardonay, pinot noir e meunier (nos rosé, a uva
chardonnay está menos presente). Um champanhe não millesimé deve passar o mínimo
de 15 meses em adega, 12 deles sobre borras. Os millesimé passarão 3 anos.
Depois desse período de repouso há que eliminar o sedimento que
se formou. A garrafa vai de ponta cabeça e se procede a remoção, na qual um especialista vai girando as garrafas da direita para a esquerda. Parece fazer de forma manual (um manipulador pode girar 40.000 garrafas diariamente), ainda que cada vez o processo está mais mecanizado.
Dosagem:
Trata-se da quantidade de licor de expedição (composto de
açúcar de cana dissolvida) que leva o champanhe.
Sua classificação:
Sua classificação:
Doce (mais de 50g de açúcar por litro)
Semi-seco (entre 32 e 50g)
Seco (entre 17 e 32g)
Extra seco (entre 12 e 17g)
Brut (menos de 12g)
Extra brut (entre
0 e 6g)
Fermentação Malolática:
Se quiser ficar com todos os seus amigos, nada melhor que falar da fermentação malolática. É feita (sim, feita, porque nem todas as "maisons" fazem) depois da fermentação alcoólica. Se empregam bactérias do tipo Oenococcus que transformam o ácido málico em lático. Se
consegue assim reduzir a acidez do vinho.
Temperatura:
O normal para o consumo é que a garrafa esteja a
uns 8 ou 9 graus. Se for um vintage se recomenda que suba até os 11 ou 12 graus.
Como abrir:
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